Guest

Ormando, curti demais suas dicas aí -- muitas das quais eu mesmo já percorri por conta própria, inclusive as práticas no CEBB, nas quais ainda sou filhote.

Queria só abrir um parêntese sobre essa coisa de ética budista. Minha dúvida talvez pareça primitiva pra um praticante mais experiente, mas pra mim ainda soa estranho falar em cultivar a liberdade, a flexibilidade, enxergar além dos absolutismos mais cotidianos e sutis, e ao mesmo tempo falar de uma ética budista. Talvez seja um viés de quem está familiarizado com ética no sentido filosófico e analítico da coisa: ética trata-se sempre de uma discussão que mais cedo ou mais tarde tende a chegar em princípios lógicos éticos.

Minha dúvida é que a ideia de "princípio" me lembra uma essência, coisa a qual somos ensinados a não nos apegar no budismo, pois tudo tem como essência a vacuidade. Então como seria falar de princípios éticos budistas?

O que acha disso?