Muitas vezes, quando não julgamos um texto pelo título ou um livro pela capa, as palavras iniciais se tornam decisivas pra que eu continue a ler algo.
Preciso dizer: parabéns!
Lido até o fim, e pronto pra ser lido noutra ocasião. De verdade!
Preciso confessar, quando eu era mais novo (tenho 25, então faz pouco tempo) era muito alienado em relação a muita coisa. Acreditava no que ouvia em casa e na rua sobre a perversão dos jovens (um pouco mais maduros do que eu), sobre sua rebeldia e tal. Contudo, a questão do sexo era a que mais me fazia ter o pensamento distorcido de que os adultos da minha juventude não eram tão devassos quanto os jovens que eles criticavam. Que engano, hein?!
Ao crescer um pouco mais tive contato com a real: seja a década que tivesse sido, quase todos viveram igualmente suas liberdades sexuais. Óbvio que à maneira da época, que era pior para as mulheres no quesito liberdade sexual, mas que não as impediu de se masturbar (prática secular) e ter suas experiências travessas às escuras, com meninos e meninas, com jovens e coroas. O mesmo vale pra os homens.
Hoje a coisa ficou mais legal, em parte. A tecnologia ajuda a flertar sem ter que esperar reencontrar pessoalmente o/a admirador(a). Por outro lado, o "gosto da conquista" provavelmente não é o mesmo. A liberdade feminina foi algo ótimo pra quem sabe desfrutar disso, aliás, torna as aventuras amorosas mais intensas e genuínas.
Enfim, cada época com as suas riquezas, valores, diversões, etc. Vamos viver e fazer a nossa época.