Também sou do ES. Estava esperando essa pauta aqui no PDH. Me pareceu bem curto, mas talvez é porque eu, estando aqui no meio, vejo muita coisa passível de análise acontecendo.
Acho que, tirando as partes ruins, vale sempre observar e aprender. Principalmente aqui no PDH que tem esse viés e não estão necessariamente inseridos.
Há 2 coisas que mais chamaram atenção nisso tudo, tenho que certeza que para a maioria das pessoas:
1 - A necessidade de segurança: Está muito em alta falar sobre desmilitarização. E acho que esse é um daqueles momentos oportunos para rever conceitos. Até onde o idealismo vai. Certo que a ideia é precisar sempre menos de força coercitiva, mas o idealismo de eliminá-la parece ir longe demais. E, principalmente, existe contexto. Se isso acontecesse no Japão, talvez os resultados não seriam tão catastróficos. Afinal a falta de oportunidade não é o único caminho do crime, ou não teríamos criminosos ricos.
2 - Como o ser humano reage em sociedade (Oportunismo, cultura da corrupção, histeria coletiva e teoria de grupos): Muitas pessoas que, no dia a dia, podem ser consideradas de boa índole se revelaram bandidos por oportunidade. Eu peguei ônibus em que várias "mulheres" arrumadas para trabalhar pularam a roleta, como normalmente só pequenos delinquentes fazem. Estamos cheios de vídeos de famílias saqueando todo tipo de loja, mães, crianças, etc, todos participando. Pessoas indo saquear de carro, com caixas para carregar. Print de conversas de facebook de pessoas se auto-afirmando por terem entrado na onda dos saqueamentos. Bandidos entrava em lojas apenas para depredar (nem roubavam as coisas valiosas), até posto de saúde foi depredado, a fim de demonstrar poder e causar temor na população. Isso me lembra o texto do Breno sobre o "Efeito Espectador" https://papodehomem.com.br/... , mas dessa vez no sentido oposto. A prática de atos não comuns para as pessoas, simplesmente por todos estarem praticando. Tem muita gente já indo devolver o que roubou. Se dizendo arrependido e não sabe porque o fez.
Além de outras pautas, mas que acho que são mais políticas e contextuais. Deixa pra outra oportunidade.
Também sou do ES. Estava esperando essa pauta aqui no PDH. Me pareceu bem curto, mas talvez é porque eu, estando aqui no meio, vejo muita coisa passível de análise acontecendo.
Acho que, tirando as partes ruins, vale sempre observar e aprender. Principalmente aqui no PDH que tem esse viés e não estão necessariamente inseridos.
Há 2 coisas que mais chamaram atenção nisso tudo, tenho que certeza que para a maioria das pessoas:
1 - A necessidade de segurança:
Está muito em alta falar sobre desmilitarização. E acho que esse é um daqueles momentos oportunos para rever conceitos. Até onde o idealismo vai. Certo que a ideia é precisar sempre menos de força coercitiva, mas o idealismo de eliminá-la parece ir longe demais. E, principalmente, existe contexto. Se isso acontecesse no Japão, talvez os resultados não seriam tão catastróficos.
Afinal a falta de oportunidade não é o único caminho do crime, ou não teríamos criminosos ricos.
2 - Como o ser humano reage em sociedade (Oportunismo, cultura da corrupção, histeria coletiva e teoria de grupos):
Muitas pessoas que, no dia a dia, podem ser consideradas de boa índole se revelaram bandidos por oportunidade. Eu peguei ônibus em que várias "mulheres" arrumadas para trabalhar pularam a roleta, como normalmente só pequenos delinquentes fazem. Estamos cheios de vídeos de famílias saqueando todo tipo de loja, mães, crianças, etc, todos participando.
Pessoas indo saquear de carro, com caixas para carregar.
Print de conversas de facebook de pessoas se auto-afirmando por terem entrado na onda dos saqueamentos.
Bandidos entrava em lojas apenas para depredar (nem roubavam as coisas valiosas), até posto de saúde foi depredado, a fim de demonstrar poder e causar temor na população.
Isso me lembra o texto do Breno sobre o "Efeito Espectador" https://papodehomem.com.br/... , mas dessa vez no sentido oposto. A prática de atos não comuns para as pessoas, simplesmente por todos estarem praticando.
Tem muita gente já indo devolver o que roubou. Se dizendo arrependido e não sabe porque o fez.
Além de outras pautas, mas que acho que são mais políticas e contextuais. Deixa pra outra oportunidade.