Muito pertinente essa matéria do Nexo publicada aqui no PDH, ainda mais enquanto estamos discutindo a aprovação da PEC 241, que limitará os gastos públicos durante 20 anos no objetivo de trazer o tão sonhado equilíbrio fiscal para as contas públicas, mas que, fatalmente, trará uma deterioração ainda maior os serviços públicos como a saúde, a educação e a diminuição do investimento em ciência e tecnologia e infraestrutura, que já não são lá essas coisas, gastos esses que mais beneficiam as parcelas baixas e médias da população

Se o governo tem força política para aprovação da PEC 241 e a possível reforma previdenciária, por que não fazer antes uma reforma tributária para atacar o verdadeiro problema do desequilíbrio fiscal e da desigualdade social, tributando mais a renda e a propriedade dos mais ricos e desonerando o consumo e os mais pobres?

São essas escolhas políticas que fazemos, o que fazem por nós, que perpetuam a desigualdade social e e estratificam ainda mais a sociedade, impedindo a ascensão dos mais pobres.

Não conheço a fundo a realidade estadunidense e quais são as reais causas para estagnação social deles, mas acredito que a nossa capacidade de diminuição da desigualdade social será seriamente afetada caso essa PEC seja aprovada pelo congresso.